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Joinville,26/07/2025

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Lula revela dificuldades de Alckmin em negociar com os EUA: "Ninguém quer conversar"

Presidente afirma que Brasil está aberto ao diálogo com Trump, mas enfrenta resistência em tratativas comerciais

Fonte: redação360/Folhapress
Lula revela dificuldades de Alckmin em negociar com os EUA: Foto: Ronny Santos

Em um evento em Osasco (SP), nesta sexta-feira, 25 de julho de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) revelou que o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), tem enfrentado dificuldades para dialogar com autoridades dos Estados Unidos. Segundo Lula, Alckmin tenta contato diariamente, mas não consegue avançar nas negociações. "Todo dia ele liga para alguém, e ninguém quer conversar com ele", declarou o presidente durante a cerimônia do Novo PAC Seleções 2025 Periferia Viva – Urbanização de Favelas.

Lula destacou que o Brasil já realizou dez reuniões com representantes americanos, mas sem resultados concretos. Ele enfatizou a disposição do governo brasileiro para negociar e evitar a sobretaxa de 50% imposta por Donald Trump aos produtos brasileiros. "O Brasil nunca saiu da mesa de negociação. Não criamos esse problema, mas queremos resolvê-lo", afirmou. O presidente reforçou que está pronto para dialogar diretamente com Trump: "O dia que você quiser conversar, o Brasil estará pronto e preparado."

No evento, Lula elogiou a habilidade de Alckmin como negociador, descrevendo-o como alguém calmo e experiente. "Esse cara é um exímio negociador, não levanta a voz, não manda carta, ele só quer conversar", disse, destacando o papel do vice-presidente como seu principal articulador nas tratativas com os EUA. Na quinta-feira, 24 de julho, Alckmin relatou ter conversado no sábado, 19 de julho, com Howard Lutnick, secretário do Comércio dos EUA, reiterando o interesse do Brasil em manter o diálogo.

O presidente também cobrou reciprocidade dos Estados Unidos, pedindo que Trump trate o Brasil com o mesmo respeito que o governo brasileiro demonstra pelo povo americano. "Queremos mostrar o quanto o senhor foi mal informado por dados distorcidos. Quando conhecer a verdade sobre o Brasil, dirá: 'Lula, não vou mais taxar o Brasil. Vamos manter tudo como está'", afirmou Lula, reforçando a importância do diálogo para resolver o impasse.

A cerimônia em Osasco, marcada por um clima de mobilização social, teve a presença de diversas autoridades e uma plateia engajada, que registrava o momento com celulares. No palco, documentos foram entregues a Lula, com uma tela ao fundo exibindo as palavras "Sem Terra Viva" e "Urbanização e Dignidade", destacando o foco do evento na melhoria das condições de vida nas periferias.

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