Santa Catarina lidera com os menores índices de pobreza no país
Estado registra os percentuais mais baixos em pesquisa recente do IBGE
edição360/IA Santa Catarina se destaca como o estado com os menores índices de pobreza e extrema pobreza no Brasil. De acordo com os números mais recentes, 8% da população catarinense vive em condição de pobreza, enquanto 1,2% enfrenta a extrema pobreza. Esses valores representam os menores entre todas as unidades da federação e ficam bem abaixo da média nacional, que aponta 23,1% na pobreza e 3,5% na extrema pobreza.
O desempenho positivo se mantém firme, com uma queda notável nos indicadores recentes. A proporção de pessoas em pobreza diminuiu de 11,5% para os atuais 8%, e a extrema pobreza recuou de 1,4% para 1,2%. Esses resultados sociais positivos andam lado a lado com outros dados econômicos favoráveis, como a taxa de desemprego de apenas 2,3%, a menor do país, e um crescimento do PIB que supera a média brasileira.
Para o governador Jorginho Mello, esses números refletem o impacto direto das ações locais. Ele enfatiza que a criação de empregos se revela a estratégia mais eficaz contra a desigualdade. O governo estadual atua em parceria com o setor produtivo, oferecendo suporte e removendo entraves, o que abre portas para novas vagas e impulsiona o desenvolvimento coletivo. A meta agora é intensificar esses esforços para baixar ainda mais os índices.
Rendimento médio supera a média do Brasil em 26%
Outro ponto forte revelado pela pesquisa é o rendimento domiciliar per capita. Santa Catarina ocupa o terceiro lugar nacional, com uma média de R$ 2.552, valor que excede em 26,5% a média brasileira de R$ 2.017. O estado só fica atrás do Distrito Federal, com R$ 3.281, e de São Paulo, com R$ 2.582.
Essa vantagem tem raízes na composição do mercado de trabalho catarinense, que lidera o país na participação da indústria. Setores industriais demandam maior qualificação e oferecem salários mais atrativos, além de se destacarem nas exportações. Isso fortalece o emprego formal e mantém a economia em movimento constante, com benefícios que se espalham por todo o território estadual, segundo o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck.

Como o IBGE define os critérios
O cálculo da pobreza e da extrema pobreza considera o rendimento domiciliar per capita. Entra na categoria de pobreza quem ganha menos de US$ 6,85 por dia, equivalente a cerca de R$ 36,30 diários ou R$ 1.089 mensais. Já a extrema pobreza abrange rendas abaixo de US$ 2,15 por dia, ou aproximadamente R$ 11,40 diários e R$ 342 mensais. Esses patamares ajudam a mapear as desigualdades e orientar políticas públicas.
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