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Joinville,15/06/2025

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Centrão pressiona Motta por controle de emendas em ano eleitoral

Bloco político busca romper acordo com PT para garantir mais influência sobre verbas parlamentares em 2026

Fonte: redação360
Centrão pressiona Motta por controle de emendas em ano eleitoral Foto: Pedro Ladeira

O Centrão, grupo de partidos de centro-direita que domina o Congresso Nacional, está intensificando a pressão sobre o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), para romper um acordo com o Partido dos Trabalhadores (PT) e assumir maior controle sobre as emendas parlamentares no ano eleitoral de 2026. Essas verbas, que destinam recursos do orçamento federal para projetos em redutos eleitorais, são peças-chave no xadrez político, especialmente em períodos de campanha, segundo apurou o Joinville360.

A movimentação do Centrão tem um objetivo claro: garantir que as emendas sejam liberadas mais cedo e com maior autonomia, beneficiando candidatos a prefeito alinhados com o bloco nas eleições municipais. Atualmente, a distribuição dessas verbas segue um acordo que divide o comando entre governo e oposição, com participação significativa do PT, liderado por figuras como o presidente Lula e a deputada Gleisi Hoffmann. O Centrão, no entanto, quer mudar as regras do jogo para consolidar seu poder no Congresso e nas bases locais.

Fontes próximas às negociações revelam que Motta está no centro de um cabo de guerra. De um lado, o Centrão pressiona por mais espaço para direcionar recursos a aliados, reforçando sua influência em cidades estratégicas. De outro, o PT luta para manter sua cota de poder sobre as emendas, vistas como essenciais para projetos do governo e para a sustentação política da legenda. “O Centrão sabe que 2026 é um ano decisivo para pavimentar o caminho de seus aliados nas prefeituras”, afirmou um parlamentar sob condição de anonimato.

Além da disputa política, o debate sobre as emendas reacende preocupações com a transparência. Nos últimos anos, denúncias de “orçamento secreto” levaram o Supremo Tribunal Federal (STF) a exigir mais clareza na alocação desses recursos. Essa pressão judicial pode complicar os planos do Centrão, que busca agilidade na liberação das verbas sem abrir mão de sua influência.

Com o calendário eleitoral se aproximando, a briga pelas emendas deve ganhar ainda mais intensidade. O desfecho dessa queda de braço entre Centrão, PT e governo pode redefinir as alianças no Congresso e influenciar diretamente o cenário das eleições municipais.




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