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Joinville,16/12/2025

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Varejo obtém maior elevação mensal desde março

Setor comercial registra expansão de 0,5% em outubro e desempenho positivo em sete das oito atividades pesquisadas

Fonte: redação360/IBGE
Varejo obtém maior elevação mensal desde março Reprodução

O volume de vendas do comércio varejista no Brasil obteve um registro de crescimento de 0,5% em outubro, na comparação com o mês anterior, utilizando a série com ajuste sazonal. Este resultado representa a maior alta mensal do setor desde março de 2025, quando o indicador marcou uma subida de 0,7%.

Apesar do desempenho positivo em relação a setembro, o setor de varejo permanece 0,5% abaixo do maior patamar já registrado na série histórica, alcançado também em março de 2025. Contudo, o nível atual das vendas está 9,6% acima do registrado antes da pandemia de covid-19, em fevereiro de 2020.

Comparativos anuais e acumulados

Na comparação com outubro de 2024, o comércio brasileiro apresentou uma alta de 1,1%. Já no dado acumulado de 12 meses, o setor registra uma subida de 1,7%. Este último percentual é o menor desde dezembro de 2024, quando a expansão havia chegado a 4,1%.

O comportamento das vendas nos últimos meses, na comparação mensal, foi o seguinte: março (0,7%), abril (-0,3%), maio (-0,4%), junho (-0,1%), julho (-0,2%), agosto (0,1%), setembro (-0,2%) e outubro (0,5%).

Destaques por atividade

Na passagem de setembro para outubro, houve um crescimento notável em sete das oito atividades pesquisadas. Os maiores aumentos foram observados nos segmentos de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,2%), combustíveis e lubrificantes (1,4%) e móveis e eletrodomésticos (1,0%).

Outras categorias que apresentaram elevação foram: livros, jornais, revistas e papelaria (0,6%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,4%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,3%); e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,1%).

A única queda registrada foi no segmento de tecidos, vestuário e calçados, que teve um recuo de 0,3%.

Fatores que impulsionaram o consumo

O desempenho positivo do mês foi impulsionado pela venda de eletrônicos, como computadores e celulares, e também de eletrodomésticos. Empresas do setor se beneficiaram da desvalorização do dólar frente ao real, o que tornou produtos importados mais acessíveis no país, além da realização de promoções.

Outros fatores que contribuíram para estimular o consumo foram a cedência da inflação, com queda de preço em alimentos para consumo no domicílio, móveis e eletrodomésticos, e o aquecimento do mercado de trabalho. O crédito à pessoa física também teve participação, com crescimento de 2,1% em outubro, apesar da manutenção da taxa Selic em 15% ao ano.

No comércio varejista ampliado, que inclui os setores de veículos, motos, partes e peças, e material de construção, o indicador subiu 1,1% de setembro para outubro, ficando estável (0%) no acumulado de 12 meses.

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