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Joinville,17/12/2025

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Resgate financeiro dos Correios é de R$ 12 bilhões, afirma Haddad

Ministro da Fazenda confirma proposta de crédito condicionada a plano de reestruturação da estatal

Fonte: redação360/MF
Resgate financeiro dos Correios é de R$ 12 bilhões, afirma Haddad Foto: Diogo Zacarias

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou que o plano de apoio financeiro aos Correios gira em torno de R$ 12 bilhões. O montante corresponde à proposta mais recente de empréstimo formulada por um grupo de instituições financeiras privadas e públicas, incluindo Caixa, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander.

O valor do socorro e as condições

A negociação com o consórcio de bancos encontra-se em estágio de conclusão. O crédito, que requer o aval do Tesouro Nacional, é visto como um passo crucial para a estabilização das contas da estatal. No entanto, Haddad manteve a exigência primordial do governo: qualquer apoio financeiro, seja via empréstimo com garantia da União ou um eventual aporte direto, está incondicionalmente atrelado à aprovação de um robusto plano de reestruturação para a empresa. O objetivo é garantir que a ajuda seja acompanhada de ajustes operacionais e administrativos para reequilibrar o caixa.

Prejuízo acumulado e cenário inicial

A urgência do resgate se deve ao acúmulo de resultados negativos. A estatal registrou um prejuízo de R$ 6,05 bilhões no período de janeiro a setembro. A crise financeira levou a uma busca inicial por recursos ainda mais altos. Inicialmente, a diretoria pleiteou um empréstimo de R$ 20 bilhões. Essa proposta, contudo, foi barrada pelo Tesouro Nacional. O motivo da recusa foi a taxa de juros exigida pelos bancos na ocasião, de 136% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI), um percentual que superava o teto estabelecido pelo Comitê de Garantias do Tesouro, de 120% do CDI.

O papel do tesouro nacional

O governo demonstrou firmeza ao insistir que as condições de mercado sejam respeitadas. Com as conversas sobre o valor de R$ 12 bilhões bem encaminhadas, o ministro da Fazenda descartou a necessidade imediata de um aporte de recursos próprios do Tesouro Nacional. Haddad ressaltou que, se necessário, o aporte seria feito dentro do arcabouço fiscal vigente, mas que a prioridade atual é o empréstimo com aval, desde que o plano de recuperação seja sério e abrangente.

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