Grupo de teatro da Casa da Cultura encena "A Loucura de Isabella"
Espetáculo gratuito invade parques e praças de Joinville com toques de comédia italiana
Divulgação O Grupo Artístico Pedagógico de Teatro de Rua, ligado à Escola Municipal de Teatro da Casa da Cultura Fausto Rocha Júnior, vai levar às ruas de Joinville uma história de amores frustrados e reviravoltas cômicas. A peça "A Loucura de Isabella", adaptada pelo professor Luan Vinicius Cordeiro, ganha quatro apresentações gratuitas a partir desta semana, inspirada na tradição da Commedia Dell'arte italiana. Os personagens saltam do palco para espelhar as contradições da sociedade atual, com máscaras expressivas e diálogos afiados que prometem arrancar risadas e reflexões.
Estreia no verde e no ar livre
A primeira exibição rola no Parque da Cidade, na sexta-feira, 17 de outubro, às 19h30. É o momento ideal para quem quer curtir o fim de tarde ao ar livre, misturando natureza com teatro de rua. A narrativa gira em torno de Isabella, que larga tudo – inclusive um coronel opressor – para se jogar nos braços de Horácio em Joinville. Só que a realidade bate à porta: o noivo já tem outra na jogada, deixando a moça só com um monte de promessas vazias. É uma trama que mistura drama romântico com pitadas de absurdo, perfeita para quem gosta de histórias que cutucam o cotidiano.
Mais chances para todo mundo
Quem não puder ir ao parque tem segunda opção no dia 19 de outubro, às 11 horas, dentro do Convescote no Museu Nacional de Imigração e Colonização. A agenda segue agitada: no dia 24 de outubro, às 19h30, a trupe ocupa a Praça Nereu Ramos, e fecha o ciclo no dia 7 de novembro, também às 19h30, no CEU Aventureiro. Todas as sessões são de graça, justamente para democratizar o acesso à arte em cantos da cidade que nem sempre recebem holofotes culturais.
Teatro que pulsa nas ruas
O Gap-Rua, como o grupo é conhecido, nasceu como uma ponte para ex-alunos da escola continuarem explorando o palco. Desde março deste ano, eles mergulharam na produção: testaram cenas, costuraram figurinos, esculpiram máscaras e ajustaram sonoplastias que dão vida à encenação. A ideia é simples e poderosa: transformar feiras, praças e parques em cenários vivos, levando espetáculos para quem não costuma frequentar teatros tradicionais. Assim, o teatro vira ferramenta para conectar a galera com a cultura local, variando o repertório conforme o elenco disponível e sempre mirando públicos variados.
Essa iniciativa da Casa da Cultura não para por aí. O grupo planeja mais ocupações urbanas, investigando novas linguagens e técnicas para colar o público na arte de um jeito acessível e irreverente. Em Joinville, onde a herança imigrante ainda ecoa nas ruas, uma peça como essa lembra que a loucura do amor – e da vida – pode ser contada de formas que todo mundo entende.
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