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Joinville,27/09/2025

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Sono turbina o cérebro dos adolescentes que dormem cedo, aponta estudo

Sono é um fator determinante para o desempenho mental

Fonte: redação360/TheGuardian
Sono turbina o cérebro dos adolescentes que dormem cedo, aponta estudo

Adolescentes que vão para a cama mais cedo e dormem por mais tempo têm cérebros mais afiados e se saem melhor em testes de leitura, vocabulário e resolução de problemas. Um estudo com mais de 3 mil jovens revelou que até pequenas diferenças na qualidade e na duração do sono podem impactar significativamente as habilidades cognitivas.

Os pesquisadores, surpresos com os resultados, descobriram que o sono é um fator determinante para o desempenho mental. Durante o descanso, o cérebro consolida memórias, o que ajuda a fixar o que foi aprendido. Para os cientistas, isso explica por que adolescentes com hábitos de sono mais saudáveis apresentam melhores resultados.

Hábitos que moldam o cérebro

A pesquisa analisou dados de um grande estudo americano sobre desenvolvimento cerebral e saúde infantil. Os jovens, com idades entre 13 e 18 anos, usaram dispositivos para monitorar o sono e passaram por exames cerebrais e testes cognitivos. Mesmo os adolescentes com os melhores hábitos de sono dormiam menos do que o recomendado, que é de oito a dez horas por noite.

Os participantes foram divididos em três grupos. O primeiro, com cerca de 39%, ia dormir mais tarde e acordava mais cedo, totalizando em média sete horas e dez minutos de sono. O segundo grupo, com 24%, dormia um pouco mais, cerca de sete horas e 21 minutos. Já o terceiro, com 37%, ia para a cama mais cedo, dormia mais tempo (sete horas e 25 minutos) e tinha os menores batimentos cardíacos durante o sono, indicando um descanso mais profundo.

Resultados que surpreendem

Os adolescentes do terceiro grupo, que dormiam melhor, tiveram os melhores desempenhos em testes cognitivos. Eles também apresentaram maior volume cerebral e melhores funções cerebrais, segundo exames de imagem. O segundo grupo ficou em um nível intermediário, enquanto o primeiro, com menos sono, teve os piores resultados. Apesar de não haver diferenças significativas no desempenho escolar entre os grupos, os testes cognitivos mostraram claramente a vantagem de dormir mais e melhor.

O estudo destaca que mesmo pequenas variações na duração do sono podem acumular efeitos ao longo do tempo, trazendo benefícios expressivos para o desenvolvimento mental dos jovens.

Dicas para um sono de qualidade

Para melhorar o sono e, consequentemente, o desempenho cognitivo, especialistas sugerem algumas mudanças simples na rotina. Praticar exercícios físicos regularmente ajuda a relaxar e a dormir melhor. Evitar o uso de celular ou computador à noite também é essencial, já que a luz das telas pode atrapalhar o descanso. Outra recomendação é criar uma rotina consistente de horários para dormir e acordar, mesmo nos fins de semana, para evitar o chamado "jet lag social", quando o corpo tenta compensar a falta de sono dos dias úteis.

Incorporar educação sobre saúde do sono nas escolas também pode fazer diferença. Projetos como o Teensleep, de Oxford, oferecem estratégias para ajudar adolescentes a adotarem hábitos mais saudáveis de sono, beneficiando tanto o aprendizado quanto o bem-estar.

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